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Sexta-feira em Palmas, meia-noite. Chego na Bianco, a boate mais badalada da cidade. Por motivo de força “maior”, também conhecida como a intenção do dono de incitar aos que estão de fora a ideia de que a boate está cheia, uma fila gigantesca se forma da entrada até o estacionamento do lote vizinho. Muito bem acompanhado, coloco-me a esperar a minha vez de entrar para “curtir” a balada. Observo as moças e rapazes que também estão na fila. Todos bem arrumados, parecendo que apenas arrancaram a etiqueta e se vestiram. Aquele cheirinho de roupa nova os entregava.

Todos os domingos, a Praça dos Pioneiros de Palmas, e as suas imediações, na Quadra 502 Sul, em frente à Prefeitura Municipal, recebe centenas de feirantes e milhares de visitantes que fazem a tradicional Feira do Bosque. No ano de 2009, ela foi reconhecida como Patrimônio Turístico e Histórico do povo tocantinense pela Assembleia Legislativa do Tocantins. ​​​​

Aqui a gente se derrete!

Navega pelas ruas e Podemos dar um 360º em nossas vidas!

Tudo isso a cada 500 metros.

Crônicas de Palmas

O Espaço Cultural José Gomes Sobrinho é um ambiente rico em diversas possibilidades de produção e consumo de cultura. Embora a maioria das pessoas não saibam, o espaço não se resume ao Theatro Fernanda Montenegro e ao Cine Cultura Sala Sinhozinho. A produção acontece no Centro de Criatividade, que oferece gratuitamente cursos livres de iniciação as artes cênicas, visuais e música, e forma cerca de 500 alunos por ano. Pois bem, há muito mais a ser pontuado sobre este espaço.

Na sala de “Animekê” (veja quadro de nomenclatura), um clima gostoso, no Karaokê alguém canta animado, disposto, e a “galera” canta junto. Ops! Saiu do ritmo, errou a letra. Todos “zoam”. Ficou com vergonha? Não há necessidade! No final, os aplausos não são muitos, mas, são de todos os presentes. Até me ariscaria a cantar um pouco, porém, acho que o Japonês não é meu forte.

Animados, descontraídos e com uma “pegada” diferente. Essas são as palavras para identificar o novo sucesso palmense, a banda Mestre Kuca. Com sete anos de estrada, formada por cinco homens, a banda vem se firmando em solo tocantinense, sendo cada vez mais requisitada pelos frequentadores das baladas.

Após tanta propaganda, surgiu um convite especial de um dos componentes do grupo: Mestre Kuca iria se apresentar na boate “The Cave”, no domingo, dia 02, às 21h. Mas... calma lá!! Iríamos assistir ao show nesse lugar?! Nossa certeza encheu-se de dúvidas e todos os “PRÉ-conceitos” vieram à tona.

A vida de um músico não é nada fácil, diversas situações acontecem nesse louco dia a dia. Peguei algumas de minhas noites na capital do Tocantins, para reparar em alguns aspectos desse modo de se viver.
Cadeiras, mesas, uma luz baixa dando um ar meio rústico ao local, algumas pessoa conversando, a grande maioria em casal. Acomodado, pedi uma cerveja e lá fiquei, observando o ambiente. O músico tocava sozinho, com um violão vazado de nylon, acredito que era um Giannini, a voz do rapaz bem simpática, gostei do timbre dele.

Na Galeria Municipal de Artes do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho está a exposição, “Desvendando Cores e Formas”, da artista plástica e professora, Aparecida Lacerda.
Chego ao local para entrevistar a artista e encontro uma mulher mais velha, mas com a disposição de uma adolescente, pintando objetos em uma sala de pintura. Com sorriso no rosto e boa vontade começamos nossa entrevista caminhado pelo corredor da exposição.

Conhece a balada homossexual? Se não conhece, o que sentiria ao ser convidado a conhecer o “novo” ambiente? Certamente suas respostas responderão a pergunta feita no título. Pode ser que responda que já se acostumou com as cenas de afeto entre homossexuais ou que nunca teve preconceito. Mas, a realidade é que sair de sua comodidade e entrar em um ambiente cujas regras são até então desconhecidas, pode provocar as mais diversas sensações e reações. É aí então que você começa a descobrir-se tão liberal como diz.

O sol desponta no céu palmense e sem vergonha anuncia um novo dia ensolarado na capital do Tocantins. É dia mais uma vez na cidade de Palmas que, segundo o conceituado arquiteto Hugo Segawa, é a última capital planejada do século XX! Palmas pode até ter sido planejada, mas certamente não foi projetada para pedestres.

A Política este ano em Palmas, não está como muitos esperavam. No início do ano quando ainda não existiam as alianças partidárias, as pesquisas de opinião apontavam como favoritos pré-candidatos conhecidos. Um deles disparado nas pesquisas o candidato do partido verde Marcelo Lelis. Com esse cenário político começou o período eleitoral com convenções e alianças partidárias. Alianças essas que não agradaram a população com a união de partidos que sempre foram oposição PMDB e PSDB, por exemplo. O repúdio do eleitorado em Palmas ás alianças motivado por interesses circunstanciais ficou evidente.

Tudo maravilhoso e lindo para morar na mais nova capital do País. Palmas está iluminada com um sol brando, sistema bancário vazio e fácil, trânsito ameno, funcionários dispostos a atendê-lo, tudo funciona bem. Não. Definitivamente não. Hoje não é o “dia de sorte” de Pedro Jorge, o mais novo morador de um edifício em Palmas.

Parecia uma bênção. Pedro Jorge conseguiu se mudar para o seu lindo apartamento. Antenado nas notícias, a primeira coisa que ele colocou no apartamento, foi um cabideiro de jornais, que estava de promoção na City Lar, por R$ 50,00. Pedro renovou todos os móveis e doou os antigos para uma instituição de caridade. 

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